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Bahia e outros 27 clubes apoiam adoção do Fair Play Financeiro pela CBF; veja lista
Por Administrador
Publicado em 18/06/2025 08:17
Cotidiano

Foto designi.com.br

Por Bahia Noticias

Na noite desta terça-feira (17), a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) teve a confirmação do apoio de 28 clubes e oito federações para iniciar o processo de criação do primeiro modelo nacional de Fair Play Financeiro no futebol brasileiro. O projeto, que será conduzido por um Grupo de Trabalho (GT), terá como objetivo a elaboração do Regulamento do Sistema de Sustentabilidade Financeira (SSF). A proposta final será entregue em até 90 dias após a primeira reunião oficial do GT, marcada para ocorrer logo após o término do Mundial de Clubes da FIFA.

 

A iniciativa será coordenada pelo vice-presidente da CBF, Ricardo Gluck Paul, e visa estabelecer diretrizes para um ambiente financeiro mais responsável e equilibrado no futebol brasileiro. Segundo a entidade, a construção do regulamento seguirá os princípios da transparência e do diálogo, com a participação ativa de representantes de diversos segmentos do futebol nacional.

 

“Nossa gestão será marcada por enfrentar com seriedade os problemas estruturais do nosso futebol. E, para isso, é fundamental criar um ambiente mais equilibrado e responsável financeiramente. Esse engajamento mostra que estamos no caminho certo: construindo juntos um futebol mais sólido e sustentável”, afirmou o presidente da CBF, Samir Xaud.

 

Entre os clubes da Série A que integram o GT estão: Atlético-MG, Bahia, Botafogo, Bragantino, Cruzeiro, Flamengo, Fluminense, Fortaleza, Grêmio, Internacional, Juventude, Palmeiras, Santos, São Paulo, Sport e Vasco da Gama. Pela Série B, participam América-MG, Athletico, Avaí, Botafogo-SP, Chapecoense, CRB, Ferroviária, Goiás, Grêmio Novorizontino, Paysandu, Remo e Volta Redonda. Já as federações estaduais envolvidas são as de Alagoas, Amapá, Goiás, Minas Gerais, Paraíba, Paraná, Santa Catarina e Sergipe.

 

A composição final do grupo será definida nos próximos dias, após reuniões com consultores técnicos independentes que atuarão de forma voluntária. De acordo com a Portaria que instituiu o GT, esses profissionais terão “notório saber nas áreas de finanças, contabilidade, governança, direito desportivo ou administração esportiva”.

 

O critério para formação do grupo inclui diversidade regional, representação de distintos modelos de gestão e equilíbrio entre os setores do futebol brasileiro. 

 

“Nos próximos dias, vamos concluir a composição do grupo com base nas manifestações recebidas, sempre buscando pluralidade e equilíbrio regional. A participação de todos será essencial para que possamos construir, com legitimidade e excelência técnica, um regulamento que fortaleça o nosso esporte. O futebol brasileiro precisa urgentemente de responsabilidade financeira. Não temos mais tempo a perder”, destacou Ricardo Gluck Paul.

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