Foto reprodução Instagram
Por Bahia Noticias
A influenciadora digital Virgínia Fonseca, de 26 anos, entrou com um pedido no Supremo Tribunal Federal (STF) para ficar em silêncio durante o depoimento na CPI das Bets, que acontecerá nesta terça-feira (13), a partir das 11h.
O pedido feito pela defesa da blogueira e empresária foi aceito em decisão concedida pelo ministro Gilmar Mendes.
No documento, os advogados da blogueira e empresária solicitaram que ela tivesse a permissão de não se pronunciar durante o depoimento, além de ser acompanhada durante todo o ato, com a permissão de se comunicar com os advogados quando quiser. A equipe da influenciadora também pediu para que ela não tivesse que assinar termos que a comprometam a dizer a verdade.
O time de defesa da esposa de Zé Felipe usou como argumento o fato dela trabalhar diariamente com a imagem pública. Segundo os advogados, ela "teme que a sua convocação seja desvirtuada para que a sua imagem seja indevidamente utilizada para fins diversos daquele que ensejou a instauração da CPI das Bets".
SOBRE A CONVOCAÇÃO
A influenciadora, dona de um perfil com mais de 53 milhões de seguidores, entrou na mira da CPI das Bets por sua popularidade nas redes sociais. Virgínia também já fez campanhas publicitárias para jogos de azar e apostas on-line.
Segundo a senadora Soraya Thronicke (Podemos-MS), relatora da comissão, a influenciadora tem “popularidade e relevância” no mercado digital, onde exerce forte influência sobre milhões de pessoas, e pode ajudar a entender o caso, especialmente por divulgar jogos de azar nas redes sociais.
Em 2024, uma reportagem da revista Piauí divulgada no início do ano, denunciava Virgínia por um contrato feito com a Esportes da Sorte em 2022 que envolvia a derrota dos fãs.
Segundo a publicação, Virgínia fazia parte dos termos do "cachê da desgraça alheia", termo utilizado para descrever quando o influenciador contratado ganha 30% de tudo o que seus seguidores perdem em apostas.
A blogueira não chegou a se pronunciar sobre a denúncia.
